quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Itaquá | Protesto

» Publicada em 10|06|10

Manifestantes cobram solução contra o "Cadeião" e o lixão
Moradores e lideranças do Piratininga voltaram a protestar contra o CPP e a ampliação do aterro da Pajoan

Mauricio Sumiya
Em marcha:. Coordenadores do protesto se recusaram a fazer reunião com prefeito Armando

Bras Santos
De Itaquá

Cerca de 200 moradores de vários bairros de Itaquaquecetuba acompanhados de lideranças políticas da cidade e região participaram ontem de mais um protesto contra a instalação do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e a ampliação do aterro sanitário da Pajoan, no Jardim Pinheirinho. A primeira manifestação, encabeçada por famílias e moradores do Parque Piratininga, local onde o Estado pretende desapropriar área para construir o CPP, ocorreu em maio e terminou em discussão entre líderes do movimento e o prefeito Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia.
Na ocasião, o prefeito afirmou que a cadeia seria instalada no Parque Piratininga e que ele não poderia fazer nada para impedir a obra, mas que pretendia cobrar investimentos do governo tucano como forma de compensação. Já na semana passada, Armando disse que, em conversa com o pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), ficou definido que o CPP não seria mais construído este ano e que um outro local, não necessariamente em Itaquá, seria escolhido em 2011 para a implantação da unidade prisional. Mas os moradores continuam desconfiados e, por isso, promoveram ontem o segundo protesto contra "Cadeião".

Muvuca
Com o apoio de um trio elétrico, empunhando cartazes e faixas, donas de casas, desempregados e estudantes cruzaram o centro da cidade aos gritos de "fora, Cadeião!". Várias pessoas se revezaram nos discursos que foram recheados de críticas ao atual prefeito e ao Estado.
O ex-vereador de Itaquá, Edson Moura (PT), o ex-presidente do diretório do PT de Ferraz, Manoel da Paz, o Mané do PT, e o advogado Gustavo Ferreira, contrário à ampliação do aterro da Pajoan, coordenaram a manifestação até a prefeitura. Pelo caminho, pedestres e lojistas demonstraram apoio ao protesto.
Às 12h15, o grupo chegou diante da sede do governo municipal, protegido por viaturas e homens da Guarda Civil e Polícia Militar. Os coordenadores do protesto disseram que não queriam saber de reunião com Armando. "Viemos dizer ao prefeito que ele precisa apoiar o movimento e que só vamos parar quando o Estado publicar um decreto informando que essa cadeia não será construída em Itaquá", disse Ferreira.

Fonte: http://www.diariodoaltotiete.com.br/

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