quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mogi | Presídio

» Publicada em 17|12|09

Governo mantém cidade na lista para construir o Cadeião em 2011
Informação oficial divulgada ontem pela Secretaria de Administração Penitenciária é que o presídio será implantado em Mogi
Daniel Carvalho
Estado insiste em implantar Centro de Progressão Penitênciária na cidade. CDP já existe em Mogi

NOEMIA ALVES
De Mogi

O fantasma do Centro Progressão Penitenciária (CPP) ainda paira sobre Mogi das Cruzes. A
cidade continua na lista da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP) para construção de presídios em 2011. A confirmação é da Assessoria de Imprensa da secretaria, chefiada por Lourival Gomes.
Em nota encaminhada ao DAT no início da tarde de ontem, a SAP informou que até 2011 serão construídas 49 novas unidades prisionais no Estado de São Paulo, gerando 39.540 vagas, e que, no momento, 27 municípios já tiveram terrenos declarados de utilidade pública. Mogi aparece na lista, atrás de municípios como Aguaí, Limeira, Porto Feliz, entre outros. Itaquaquecetuba, que, por um acordo político, estaria sendo estudada para receber o presídio, sequer foi citada.

A SAP não informou a localização do terreno desapropriado em Mogi pelo Estado, nem a data da publicação no Diário Oficial. Segundo a Assessoria de Imprensa, no momento, cinco unidades já estão em construção: os Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Franca e Jundiaí, o CPP de São José do Rio Preto e as penitenciárias femininas de Tupi Paulista e Tremembé.

Ainda segundo a SAP, cada novo CDP terá 768 vagas para abrigar provisórios e tem custo de R$ 29 milhões. As penitenciárias masculinas também têm 768 vagas e o mesmo custo de R$ 29 milhões. No caso de Mogi, cotada para abrigar um CPP, a estimativa é de que sejam 1.080 vagas no regime semiaberto. A obra custará R$ 35 milhões.




Acordo quebrado
Por diversas vezes, o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), garantiu que o CPP não seria instalado na cidade. Ele se reuniu com o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes, e e com o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, e tinha firmado um acordo político com o prefeito de Itaquá, Armando Tavares Filho, o Armando da Farmácia (PR), para que o CPP fosse construído lá. Na segunda-feira, Armando recuou e disse que não quer mais o presídio em Itaquá. Ontem, Bertaiolli afirmou que pretende buscar um consenso com Armando no início de 2010, quando o prefeito de Itaquá, que está licenciado, voltar ao cargo.

Fonte: http://www.diariodoaltotiete.com.br/

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