quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Itaquá | Segurança

» Publicada em 06|06|09

Estado cogita Cadeião em Itaquá
Segundo fontes ligadas ao prefeito, Armando da Farmácia (PR) estaria disposto a receber o Centro Prisional Provisório (CPP)
Jorge Moraes
Uma das áreas em Itaquá que pode receber o Centro Prisional Provisório do Estado fica exatamente na divisa com Arujá

BRAS SANTOS
De Itaquá

O prefeito de Itaquá, Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia, está disposto a receber o Centro Prisional Provisório (CPP) que o governo do Estado quer construir no Alto Tietê. Mogi era a primeira opção da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SAP) para a implantação do centro prisional com capacidade para 1,1 mil detentos. Mas, diante da resistência de lideranças políticas e da sociedade civil, o governo já trabalha com a possibilidade de implantar o CPP em outra cidade.
O DAT apurou, com fontes ligadas à Secretaria de Habitação de Itaquá, que a única área no município que pertence ao Estado é uma região conhecida como Fazenda Albor, na divisa com Arujá e Guarulhos. Esse terreno, com aproximadamente um milhão de metros quadrados, foi desapropriado na administração do ex-governador Mário Covas (PSDB) e, nos últimos anos, tem sido cogitado para receber conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

No entanto, o único projeto desenvolvido pelo Estado nessa região foi exatamente na área de segurança pública. Nesse terreno foram construídas e inauguradas, nos últimos dois anos, quatro unidades da Fundação Casa, sendo três em Guarulhos e uma em Itaquá, mais precisamente no Jardim América.

De acordo com o secretário da Casa Civil do Estado, Aloysio Nunes Ferreira, os técnicos da SAP já teriam feito a primeira vistoria numa área que pertence ao governo estadual e reúne as condições necessárias (afastada do centro e com tamanho suficiente) para receber o CPP, onde os condenados passarão a noite. Durante o dia, eles deixarão o local para trabalhar.



Investimento
Na tarde de ontem, o secretário de Governo de Itaquá, Luiz Ferreira, garantiu não ter conhecimento da vistoria realizada pelos técnicos da SAP. Ele ressaltou, entretanto, que o prefeito está disposto a ouvir os argumentos do Estado e avaliar a possibilidade de receber o CPP.

A construção do CPP deve custar cerca de R$ 35 milhões e, após a inauguração, poderá empregar até 100 pessoas.

Fonte: http://www.diariodoaltotiete.com.br/

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